CONSELHO DO FGTS APROVA ORÇAMENTO DE R$ 142 BI PARA 2025

ECONOMIA

Conselho do FGTS aprova orçamento de R$ 142,3 bilhões para 2025

A maior parte dos recursos será empregada na habitação, que receberá 126,8 bilhões de reais

POR CARTACAPITAL

31.10.2024 - 21H04

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terá 142,3 bilhões de reais disponíveis no próximo ano para investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura. O Conselho Curador do fundo aprovou o orçamento para 2025 nesta quinta-feira 31.

O valor representa alta de 1,93% em relação a 2024, já que neste ano o FGTS tem orçamento de 139,6 bilhões de reais. A maior parte dos recursos será empregada na habitação, que receberá 126,8 bilhões de reais. Apenas o programa Minha Casa, Minha Vida terá 123,5 bilhões de reais em investimentos, mais que os 121,1 bilhões de reais disponíveis neste ano.

O programa habitacional também terá 12 bilhões de reais em subsídios (descontos nos empréstimos) com recursos do FGTS. Isso é mais que os 11 bilhões de reais previstos para 2024.

Os gastos para subsidiar o programa estão em outra rubrica do Fundo de Garantia, fora dos investimentos e do cálculo de 142,3 bilhões de reais.

Segundo o Conselho Curador, a meta é financiar 83% da dotação em imóveis novos e 17% em unidades usadas no Minha Casa, Minha Vida.

O FGTS terá à disposição 8 bilhões de reais para projetos de infraestrutura urbana e 7,5 bilhões de reais para saneamento básico. Em relação ao ano atual, os valores subiram. Para 2024, o FGTS destina 6 bilhões de reais a cada categoria.

O FGTS terá à disposição 8 bilhões de reais para projetos de infraestrutura urbana e 7,5 bilhões de reais para saneamento básico. Em relação ao ano atual, os valores subiram. Para 2024, o FGTS destina 6 bilhões de reais a cada categoria.

A única redução para o próximo ano ocorreu na linha Pró-Cotista, que concede financiamentos habitacionais a juros mais baixos aos trabalhadores com conta no FGTS. O valor passou de 5,5 bilhões de reais este ano para 3,3 bilhões de reais no próximo A diminuição ocorreu apesar dos pedidos do setor imobiliário.